domingo, 11 de dezembro de 2011

love me like the world is ending

I want to sleep with you. I don't mean have sex. I mean sleep. Together. Under my blankets. In my bed. With my hand on your chest. And your arm around me. With the window cracked. So it's chilly and we have to cuddle closer. No talking. Just sleepy, blissfully happy, silence.

sabe, deixa eu te contar....

the best relationship usually begins unexpectedly!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Amar é....
respirar o ar mais pesado, pelo simples fato de não tê-la ao meu lado.


message 08.12.2011 - 20:01

sábado, 12 de novembro de 2011

escrevo-te estas frases....

Caderneta na mão e antes de pegar o busão pra mais ao sul (família, famíiiilia, cachorro, gato, galinha...) haha um momento de inspiração fez-me traçar essas linhas:

Amar é....

levar a pessoa amada com todo o conforto do carro e ter que fazer o mesmo trajeto de táxi.

quando ambos ganham em sincronia, mesmo na telepatia.

quando isso é tudo o que você precisa. E nada, nada mais.

se desesperar com a distância e começar a pensar frases de "amar é...."

dançar aos tropeços, mas, mesmo assim, não querer que a música termine.

e pode ser sem música.

colecionar cada 'oi' em pedaço de papel deixado pela casa.

escrever no vapor do banho e em cada pedaço do teu corpo.

poder amar e odiar, tudo ao mesmo tempo.

saber que está em casa, bem, mas mesmo assim, querer cobrar cada minuto longe de mim.

estar sempre no sonho do outro.

nunca lançar vôo separados.

esperar você dormir só para abusar os meus olhos em ti.

perceber e voltar ao que é bom.

estar brigados 'de nada' e querer ter pressa para isso passar.


Iria continuar no busão, mas sem luz fica difícil.... =\

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sinto muita saudade, essa é a verdade

Que saudade é essa?????
Estar sozinha em casa está sendo horrível. Para tudo tem você. Mas não tem. Pelo menos o tanto que queria te ver, te ter.



Sinto muita saudade
Essa é a verdade
Não te vejo a metade
Do quanto quero lhe ver
Se eu te vejo a metade
Mais eu sinto saudade
Essa é a verdade
Quanto quero lhe ver
Tento me distrair com Nando Reis... não tem jeito.

terça-feira, 12 de julho de 2011

EVERY TEARDROP IS A WATERFALL


I turn the music up, I got my records on
I shut the world outside until the lights come on
Maybe the streets alight, Maybe the trees are gone
I feel my heart start beating to my favourite song
And all the kids they dance, all the kids all night
Until monday mornig feels another life

I turn the music up
I'm on a roll this time
And heaven is in sight
I turn the music up, I got my records on
From underneath the rubble, sing a rebel song
Don't want to see another generation drop
I'd rather be a comma than a full stop
Maybe I'm in the black, Maybe I'm on my knees
Maybe I'm in the gap between the two trapezes
But my heart is beating and my pulses start
Cathedrals in my heart
As we saw oh this light I swear you, emerge blinking into
To tell me it's alright
As we soar walls, Every siren is a symphony
And every tear's a waterfall
Is a Waterfall
Oh
Is a Waterfall
Oh Oh Oh
Is a, Is a Waterfall
Every tear
Is a Waterfall
Oh Oh Oh
So you can hurt, hurt me bad
But still I'll raise the flag
Oh
It was a wa wa wa wa wa-aterfall
A wa wa wa wa wa-aterfall
Every tear
Every tear
Every teardrop is a Waterfall
Every tear
Every tear
Every teardrop is a Waterfall

Música perfeita.
Preparação para o Rock'n Rio! Entretanto, as emoções vão muito, mas muito mais além. , , ,  =D










Miss u. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

i'll follow them=***

Like a medical recommendations: =D

"Look at the stars and if you look for the lonely one, you'll see me! And she'll take care of you."



(message received on July 08, 2011).

sábado, 9 de julho de 2011

Without you it's a waste of time...

Larga a borda.

-É só o mar. 
-Não, eu não sei nadar.
-Eu te ajudo, vem. Confia, vem. Estica a perna assim, abre o braço assim. Respira assim. Vem. 
-Mas eu não sei. 
-Mas eu tô aqui. Olhe meus olhos tão arregalados, como posso guardar mentira aqui? Eu posso cantar pra você, eu posso te segurar, eu posso ficar aqui até você conseguir. 
-Eu não sei. 
-Tá perto. Vai. Solta da borda. Eu sei, você já foi parar no fundo. Mas agora é diferente. Tá mais raso . E eu tô aqui. Eu vim do outro lado do oceano. Eu vim só por sua causa. Vem, larga da borda. Pode vir. Eu vi você como você é e é por isso que estou aqui . Confia.
-Não sei. 
-Pode vir. Não tem mais ninguém. A borda é para os peixes pequenos. Solta, isso, relaxa a cabeça no meu peito. Não tem fundo, mas eu te ajudo a flutuar. Você pode. Calma. Afoga um pouco no começo, cansa, desespera. Mas você quer como eu quero
-Quero. 
-Então eu te ajudo. Vem.
(Tati Bernardes)

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Where is the moment we needed the most? 
You kick up the leaves and the magic is lost
...


Well, you need a blue sky holiday ???

segunda-feira, 18 de abril de 2011

mais ou menos assim.


Lembro agora de alguns certos slides que li, sobre o sono, mais precisamente sobre as recomendações para uma boa noite de sono. Fiz algo errado??? hummm acho que a culpa foi de um ovelha mesmo, so sweet... a 26... haha Mais sorte??? Só se for na loteria mesmo. =D
Vamos lá: chá-teia-tia-rio-ovo; noé-lei-chá-mãe-chá-boi.

que seja doce.

"Que seja doce o dia quando eu abrir as janelas e me lembrar de você. 
Que sejam doces os finais de tardes, inclusive os de segunda-feira - quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar
Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e e-mails bonitinhos. 
Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone. 
Que seja doce o seu cheiro
Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. 
Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. 
Que sejam doces suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. 
Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. 
Que seja doce a ausência do meu medo. 
Que seja doce o seu abraço
Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão."




Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 21 de março de 2011

laranja e todas as cores

Siga a seta e vá encontrando cores pelo ar, pelo caminho, embaixo de pedras, atrás de paredes...
ôoo lua boa de se olhar...  

Ô menina, parece índia Ianomami seu cabelo preto breu
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Ô menina, parece índia Ianomami seu cabelo preto breu
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Venha sem chão me ensina a solidão de ser só dois
Depois te levo pra casa
Que o teu laranja é que me faz ficar bem mais
Ô menina, parece índia Ianomami seu cabelo preto breu
Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Venha sem chão me ensina a solidão de ser só dois
Depois te levo pra casa
Que o teu laranja é que me faz ficar bem mais
Se quer tamanho vou te despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Se quer tamanho vou te despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu
Siga a seta e diga que sou seu
Siga a seta e diga que sou seu
(Maria Gadú - Laranja)

domingo, 13 de março de 2011

'cause i'm in so deep.

O que eu percebo é que depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.
Isso é bom.

quarta-feira, 9 de março de 2011

in the evening...

"... My love is the evenin' breeze touchin' your skin
The gentle, sweet singin' of leaves in the wind
The whisper that calls after you in the night
And kisses your ear in the early moonlight
And you don't need to wonder, you're doing fine
My love, the pleasure's mine..."

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vem coração!!!

Água, Terra, Vento, Fogo... CORAÇÃO! eeeeeeeeee É, como muitas vezes acabo achando que salvar o Planeta é algo utópico tento, pelo menos, salvar meu coração. Nãooooo, coloque isto no plural. Até porque não iria querer ficar vagando sozinha nesse Planeta, nem em outro qualquer por aí...


Vênus (Paulinho Moska)

Quando a sua voz me falou: vamos
Eu vi deus sentado em seu trono: vênus
A religião que nós dois inventamos
Merece um definitivo talvez... pelo menos
Perceba que o que me configura
É sempre essa beleza
Que jorra do seu jeito de olhar
Do seu jeito de dar amor
Me dar amor
Não te dei nada que seja impuro
No futuro também vai ser assim
Se hoje amanheceu um dia escuro
Foi porque capturei o sol pra mim
Perceba que o que te configura
É sempre essa beleza
Que jorra do meu jeito de olhar
Do meu jeito de dar amor
Te dar amor
Perceba que o que nos configura
É sempre essa beleza
Que jorra do nosso jeito de olhar
Nosso jeito de dar amor
Nos dar amor
Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
Fazia muito tempo que não escutava essa música. Preparando a janta e já com minha mente saciada de tantos pensamentos com cheirinho bom, essa música ficou como trilha sonora. Nem os barulhos do carro, nem a festa dos vizinhos no corredor, nem o barulho do ventilador (o do teto haha), me tiraram daquela sensação de estar sendo levada por ondas até uma ilha de areia fina e branca, onde o tempo não existe. Sabe, queria muito que os ponteiros do relógio tivessem parado nesse último final de semana. É, concordo com o Moska aí, que o amor é sentido na alma, no espírito (abrangendo os inúmeros significados que essas palavras podem assumir). Sim, o amor é sentido em cada órgão, em cada célula e senti-las agradecendo com um sorrisão que se estende pelo corpo todo é muito bom! Mas não deixarei de usar o CORAÇÃO como aquele diretamente ligado à palavra AMOR. Os dois são primos, irmãos. Palavras que já nasceram pedindo o seu complemento. Para alguns tudo isso pode parecer bemmm piegas, mas para mim é o máximo da originalidade e coragem. Sim, porque se jogar num abismo, sem saber o que esperar (por um trampolim, um puff gigante ou... o chão, simplesmente) não é para qualquer um.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"tão bonitinha"

00:01

que sacooooooooo
não comecei bem esse dia... e olha que tem praticamente as 24 horas ai pela frente. Espero que algo mude. A gente espera, espera, sofre por não ter, anda reclamando para deus e todo mundo e para si mesmo que não tem, mas e quando tem???? Fica o tempo todo pensando sobre, quando não tem, mas quando tem não sabe como agir?? Confuso. Calafrios. Mas é que está frio mesmo. Janela aberta. Massa de ar frio que tomou conta do estado... Aquela impressão de ter o gostinho do medo de perder e conquistar todo o dia é bom. Sim, é bom. Admito. Mas só se a perda e a conquista não ultrapassarem a fração de 3 segundos entre uma e outra.
Estou com sono. Durma bem.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

dias assim... sem você.

Mais uma noite a chuva cai leve, lá fora. Quase não se permitindo enxergar ela escorregadia molhando cada banco, cada pedra, cada chapéu, careca e sapato na rua. Estou fazendo companhia (por pouco tempo) com torradas cortadas e recheadas de queijo derretido e café. Continuarei com o chimarrão logo mais. Enquanto fico olhando para o movimento de dança que as leves e diminutas gotas de chuva fazem com a sua parceira - o vento - essa música toca. Deixo-me seduzir. Tá ai: 
Avião sem asa.
Fogueira sem brasa.
Sou eu assim sem você.
Futebol sem bola.
Piu-piu sem Frajola.
Sou eu assim sem você.
Porquê é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim?
Eu te quero a todo instante.
Nem mil auto-falantes.
Vão poder falar por mim.
Amor sem beijinho.
Buchecha sem Claudinho.
Sou eu assim sem você.
Circo sem palhaço.
Namoro sem amasso.
Sou eu assim sem você.
Tô louco pra te ver chegar.
Tô louco pra te ter nas mãos.
Deitar no teu abraço.
Retomar o pedaço.
Que falta no meu coração.
Eu não existo longe de você.
E a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver.
Mas o relógio tá de mal comigo.
Por quê?
Por quê?
Neném sem chupeta.
Romeu sem Julieta.
Sou eu assim sem você.
Carro sem estrada.
Queijo sem goiabada.
Sou eu assim sem você.
Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim?
Eu te quero a todo instante.
Nem mil alto-falantes.
Vão poder falar por mim.
Eu não existo longe de você.
E a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver.
Mas o relógio tá de mal comigo.
Eu não existo longe de você.
E a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver.
Mas o relógio tá de mal comigo.
(Fico assim sem você - Adriana Calcanhoto/ Adriana Partimpim - prefiro assim =D )

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

simplesmente... E-T-E-R-N-O

... é tudo aquilo que vive na fração de segundo
mas com tamanha intensidade que se petrifica
e nenhuma força o resgata.

(Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Pra ser levado em conta (Vander Lee)

Vem me ver
Vem juntar seu calor ao meu
Não te quero ter
Só nos finais de semana

Os meus dias
De feira também são seus
Vem viver
Corre pra nossa cabana
Faço de conta que sou levada
Pra ser levada em conta
É pra janela do seu olhar
Que o meu destino aponta
Vem
Põe o moletom
Prova meu batom
Minha companhia
Dobra a calça jeans
Rega meu jardim
Colore meu dia
 



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

mais um inacabado - VENTO

Desde criança tenho fascinação por VENTO! A força nada invisível desse dragão invisível que todos os dias está entre nós: um dia calmo, manso; outro rebelde, revolucionário ou tantos outros adjetivos que poderíamos ai encaixar. Minha reverência é tamanha para esse filho adolescente dos céus que minha mente transborda de tantas possibilidades para dar continuidade a esse texto. No entanto, não tenho capacidade suficiente para transcrevê-las todas aqui de forma, digamos que, coerente =D (as minhas famosas ramificações de pensamentos ahhhhh). Enfim, acho que deveríamos prestar mais atenção no poder renovador do vento. Sentir o vento arrastando toda a sujeira do seu rosto e estendendo para sua alma. Alguns quilos a menos. Para mim o vento é irmão gêmeo da liberdade, possuidores de uma ligação tão estreita de dar inveja, mas que nos lança almejar andar de mãos dadas com esses irmãos sapecas. Mas tá, nem tudo são rosas nessa vida. Ps.: muitas pessoas gostam da minha maneira positiva de ser (trocar a moldura do quadro??? :D ), mas ainda continuo vendo o chão e sei que esses dois dão um trabalho abissal. Tente falar para a liberdade que ela precisa crescer um pouco mais? Que a contemplação plena disso (ainda que seja muito subjetivo) requer certa noção e hábitos (mudanças de pensamentos e de ações ao longo do tempo) de confiança, de dignidade, de respeito - resumindo: de amor! Que não precisa ir para muito longe? Apontar para ver o que tem abaixo dos pés, sustentando-a? Viu?! Consegue flutuar e veja: o chão permanece ali. Teu irmão vento está assoprando. Falando nele, ahh o vento, como controlá-lo? Simplesmente não dá. Impulsivo demais, ausência total do medidor de conseqüências. Parece com aquelas crianças que batem o pé no chão gritando 'eu quero, eu quero, eu qu...' nessa hora o vento já foi. Não se aguentou. Como os deuses dos céus fizeram para domá-lo? Pirulitos de chuva? Brincadeiras com algodão doce? Dizem que tem uma brisa suave, um vento do oeste por ai. Melhor perguntar para o deus Zéfiro. Enquanto isso vou levando eles desse jeito mesmo na garupa da minha moto. :D

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pra você/Pra mim...

Essa música não sai da minha cabeça... Muito linda!!! Fui prestar a atenção que ela merecia apenas nesse último final de semana, na volta de busão com todos os intemperismos que marcaram essa viagem. Apesar disso e do estresse homérico que todo e qualquer concurso por si só já representa, nada deixava apagar o gosto do que tinha acontecido e aquela sensação gostosa de arrepios seqüenciais do que estava por acontecer... Engraçado, ainda sinto o gosto bom e os arrepios. =D 

The only exception (Paramore)




When I was younger I saw
My daddy cry and curse at the wind
He broke his own heart and
I watched as he tried to re-assemble it
And my mamma swore she would
Never let herself forget
And that was the day that I promised
I'd never sing of love if it does not exist
But darling...

You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

Maybe I know somewhere deep in my soul
That love never lasts
And we've got to find other ways
To make it alone or keep a straight face
And I've always lived like this
Keeping a comfortable distance
And up until now I swored to myself
That I'm content with loneliness,
Because none of it was ever worth the risk

But you are the only exception
But you are the only exception
But you are the only exception
But you are the only exception

I've got a tight grip on reality,
But I can't let go of what's front of me here
I know you're leaving in the morning, when you wake up,
Leave me with some kind of proof it's not a dream
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

And I'm on my way to believing
Oh and I'm on my way to believing...

FELIZ 2011 = FELIZ ROCK'N RIO

Yeah baby, now I can say it - definitely we'll go to Rock'n Rio 2011!!!!!!!!!


Vamos afundar o Rio, afinal:


hauhehuahuehuaheuhauheauheuhauheuhauehuhaeuhuahuehauhehauheuhauheuhaeuhhaeuauehauheuhauheuhauheuhauehuaheuhauhehau


We Will Rock You

Buddy you're a boy make a big noise
Playin' in the street gonna be a big man some day
You got mud on your face
You big disgrace
Kickin' your can all over the place

Sing it!

We will, we will rock you!
We will, we will rock you!

Buddy you're a young man, hard man
Shoutin in the street
Gonna take on the world some day
You got blood on your face
You big disgrace
Wavin' your banner all over the place

We will, we will rock you!
Sing it!
We will, we will rock you!

Buddy you're an old man poor man
Pleadin' with your eyes gonna make
You some peace some day
You got mud on your face
Big disgrace
Somebody better put you back into your place

We will, we will rock you!
Sing it!
We will, we will rock you!
Everybody!
We will, we will rock you!
We will, we will rock you!
All right

(Queen) =D

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Faz a troca?

Acordei querendo que o sol fizesse uma troca imediata com a lua. Eu me pergunto, onde estão teus vitrais? Os meus já lancei, estão no horizonte, talvez ainda a sua espera. Vá saber. Não sei. 
Eu só queria compartilhar, trazer o cobertor, misturar cores, sabores.
A gente tenta. A gente sofre e amadurece. 
Vejo meus olhos te olhando, lendo tua alma. A gente sempre tenta...
Anda nublado lá fora. E aqui dentro? Ainda assim quero todas as idiossincrasias e histórias/estórias inacabadas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nada resiste sem ele.

Sem ele não há céu.
Não importa quanto se insista baseado na racionalização—sem ele, só restam justificativas.
Sem ele, o que poderia ser bom torna-se azedo.
Nada resiste.
Duas pessoas são capazes de passar por muito juntas: brigas, mortes, decepções, falta ou excesso de dinheiro, mas sem o beijo o que era um casal torna-se dois seres. Que podem, porventura, viver juntos e dizer que se amam, mas não tocam seus lábios, o que dirá de suas almas.
(Beijo - Ailin Aleixo)

Constantin Brancusi - O Beijo, 1909

Mais uma noite clichê...

Mais uma noite clichê da minha vida: ler, escrever (em menor proporção e qualidade das coisas que leio), apagar o que escrevi, esperar e esperar, pensar e pensar e pensar, e então, ir dormir.
Como pensar é inevitável, digo que estou cansada de esperar.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Antes tarde do que nunca.

Antes tarde do que nunca, literalmente. =D
Conheci faz pouco as crônicas da Ailin Aleixo. Na mesma instigante maneira de retratar assuntos no estilo 'verdade nua e crua' - como de Martha Medeiros, que sou fã - os textos que li do pequeno e agradável livro Mulher Honesta, me fez arrancar risos e ficar pensando, principalmente, sobre relacionamentos. eee Foi paixão à primeira vista, ou melhor, à primeira frase. Recomendo.
Não há muita coisa disponível na internet, mas achei esse maravilhoso texto que posto aqui:

Já era
Nunca sabemos ao certo quando deixamos de ser importantes.
É triste perceber que quem tanto me importa não olha por mim, apenas me vê. Não altera em nada sua lista de prioridades quando preciso de socorro, atenção. Apenas (depois, sempre depois) desculpa-se. Diz que as coisas estão complicadas. Está constantemente ocupado, atrapalhado. Sempre se sai com ótimos motivos para não ter ido, feito, acompanhado. Conhece meus gostos, minhas neuras, o porquê do riso rasgado. Sabe o número do meu telefone, onde vivo, mas mora num outro universo, do qual não tenho o endereço, nem pertenço: é péssimo notar que sou pouco para quem é muito pra mim.


E não se trata de desdém, nem de rancor. É mais sutil e menos óbvio, por isso tão doído (sei que o carinho existe, mas anda tímido). Pode até me surpreender com telefonemas, e-mails, conversas à toa, mas não está presente nos momentos críticos da minha vida. Torna-se incomunicável, desaparece. Não fica ao meu lado. Não pega o lenço para que eu possa continuar chorando, sem medo de julgamentos. Não traz da cozinha a garrafa da minha bebida preferida para comemorarmos. Não me abraça quando faltam palavras, não me afaga quando elas não bastam. Sei que aquela pessoa, tal qual a recordo, existiu, só não sei em que ponto deixou de ser real para se tornar um holograma da minha mente. Uma suspeita de surto: será que me enganei desse jeito? Talvez não tenha me enganado, apenas o tempo nos tenha tornado diferentes demais e já não andemos na mesma direção. 
Talvez.


A vida acaba nos trazendo, inevitavelmente, amigos assim (que chamamos "amigos" por desconhecimento de termo mais adequado). Amores assim. Pessoas que estiveram conosco, compartilharam e construíram nossa história, mas que, sabe-se lá quando e por que, descompassaram. Alguns até continuam presentes, mas jamais estiveram tão ausentes. Outros fazem questão de dizer o quanto somos importantes, especiais, e eis um alerta que não ignoro: sempre desconfiei de quem fala "Você pode contar comigo", "Qualquer coisa, me liga", "Nunca vou te esquecer". Isso se mostra calmamente, no dia-a-dia, não se legaliza numa promessa. É preciso tempo, e é só com ele que saberei se essas palavras significam algo ou são mera formalidade. Me mostre que eu posso contar com você, não me diga isso.
Talvez percamos o sentido de existir na vida de algumas pessoas, por mais importantes que tenhamos sido (ou que supomos ter sido). Nossa permanência torna-se oca de significado. Desbota. Gradualmente, sumimos. E não há nada de errado nisso. De triste, sim (todo fim é triste), mas não de errado: não dá para exigir ser amado. Errado é mantermos à nossa volta, atrelados a nós por compulsão ou necessidade de companhia, quem não tem mais nada a nos oferecer. Para quem oferecemos tão pouco.
Quantos sinais são necessários até compreendermos que já não nos importamos com alguém?


domingo, 16 de janeiro de 2011

Mr. Scarecrow.


Hey, Mr. Scarecrow
You can't close your eyes
Can't fold your arms
You are always standing still
Watching days pass by
Hey, Mr. Sacarecrow
In this never-changing view
Of these ever-changing fields
It wouldn't seem unreal to see you cry
To see you cry
But maybe, maybe it was just the morning dew
Hey, Mr. Sacrecrow
If you could walk
If you could see the world
If someone could break your heart
Wouldn't you feel tempted
To come back to these fields?
And feel no pain
Just sun and rain to make you fall apart
I've seen you cry
I think I've seen you cry
But maybe
Maybe it was just the morning dew
Wouldn't you feel tempted
To come back to these fields?
And feel no pain
Just sun and rain to make you fall apart
I've seen you cry
I think I've seen you cry
But maybe
Maybe it was just the morning dew
(Mr. Scarecrow - Cássia Eller)
Essa figura sempre me chamou atenção, de alguma forma. A forma mais bizarra, provavelmente. Não entendo como ainda encontramos essas figuras em algum canto de campo por ai. Primeiro porque eles simplesmente não funcionam. Os pássaros não vão embora por sua causa. Ficam desconfiados, à primeira vista, mas logo se acostumam com a presença inerte do dito cujo. Segundo, por que diabos sempre sacaneiam com os pobres espantalhos colocando um sorriso de orelha a orelha? Não me parece gostarem de ficar ali, de pés juntos, fincados no chão, braços sem poder abraçar, debaixo de um sol a pino e tendo como únicos companheiros os pássaros, estes que eram para estar longe dali. Um deles me contou que seu sonho era dançar por todo aquele campo, arrancar as flores e voar como os pássaros. Outro disse querer conhecer o mundo, o que havia além do horizonte do milharal. Pobres prisioneiros do silêncio, sem alma e sem coração, mas com os olhos eternamente abertos, sem poder ver, sem poder sentir. Apenas orvalho. Será que não existem por ai humanos-espantalho? E eles andam, e eles falam. Mas não abraçam, não sentem, não choram. Acho que o orvalho até está valendo.