quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pra você/Pra mim...

Essa música não sai da minha cabeça... Muito linda!!! Fui prestar a atenção que ela merecia apenas nesse último final de semana, na volta de busão com todos os intemperismos que marcaram essa viagem. Apesar disso e do estresse homérico que todo e qualquer concurso por si só já representa, nada deixava apagar o gosto do que tinha acontecido e aquela sensação gostosa de arrepios seqüenciais do que estava por acontecer... Engraçado, ainda sinto o gosto bom e os arrepios. =D 

The only exception (Paramore)




When I was younger I saw
My daddy cry and curse at the wind
He broke his own heart and
I watched as he tried to re-assemble it
And my mamma swore she would
Never let herself forget
And that was the day that I promised
I'd never sing of love if it does not exist
But darling...

You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

Maybe I know somewhere deep in my soul
That love never lasts
And we've got to find other ways
To make it alone or keep a straight face
And I've always lived like this
Keeping a comfortable distance
And up until now I swored to myself
That I'm content with loneliness,
Because none of it was ever worth the risk

But you are the only exception
But you are the only exception
But you are the only exception
But you are the only exception

I've got a tight grip on reality,
But I can't let go of what's front of me here
I know you're leaving in the morning, when you wake up,
Leave me with some kind of proof it's not a dream
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

And I'm on my way to believing
Oh and I'm on my way to believing...

FELIZ 2011 = FELIZ ROCK'N RIO

Yeah baby, now I can say it - definitely we'll go to Rock'n Rio 2011!!!!!!!!!


Vamos afundar o Rio, afinal:


hauhehuahuehuaheuhauheauheuhauheuhauehuhaeuhuahuehauhehauheuhauheuhaeuhhaeuauehauheuhauheuhauheuhauehuaheuhauhehau


We Will Rock You

Buddy you're a boy make a big noise
Playin' in the street gonna be a big man some day
You got mud on your face
You big disgrace
Kickin' your can all over the place

Sing it!

We will, we will rock you!
We will, we will rock you!

Buddy you're a young man, hard man
Shoutin in the street
Gonna take on the world some day
You got blood on your face
You big disgrace
Wavin' your banner all over the place

We will, we will rock you!
Sing it!
We will, we will rock you!

Buddy you're an old man poor man
Pleadin' with your eyes gonna make
You some peace some day
You got mud on your face
Big disgrace
Somebody better put you back into your place

We will, we will rock you!
Sing it!
We will, we will rock you!
Everybody!
We will, we will rock you!
We will, we will rock you!
All right

(Queen) =D

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Faz a troca?

Acordei querendo que o sol fizesse uma troca imediata com a lua. Eu me pergunto, onde estão teus vitrais? Os meus já lancei, estão no horizonte, talvez ainda a sua espera. Vá saber. Não sei. 
Eu só queria compartilhar, trazer o cobertor, misturar cores, sabores.
A gente tenta. A gente sofre e amadurece. 
Vejo meus olhos te olhando, lendo tua alma. A gente sempre tenta...
Anda nublado lá fora. E aqui dentro? Ainda assim quero todas as idiossincrasias e histórias/estórias inacabadas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nada resiste sem ele.

Sem ele não há céu.
Não importa quanto se insista baseado na racionalização—sem ele, só restam justificativas.
Sem ele, o que poderia ser bom torna-se azedo.
Nada resiste.
Duas pessoas são capazes de passar por muito juntas: brigas, mortes, decepções, falta ou excesso de dinheiro, mas sem o beijo o que era um casal torna-se dois seres. Que podem, porventura, viver juntos e dizer que se amam, mas não tocam seus lábios, o que dirá de suas almas.
(Beijo - Ailin Aleixo)

Constantin Brancusi - O Beijo, 1909

Mais uma noite clichê...

Mais uma noite clichê da minha vida: ler, escrever (em menor proporção e qualidade das coisas que leio), apagar o que escrevi, esperar e esperar, pensar e pensar e pensar, e então, ir dormir.
Como pensar é inevitável, digo que estou cansada de esperar.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Antes tarde do que nunca.

Antes tarde do que nunca, literalmente. =D
Conheci faz pouco as crônicas da Ailin Aleixo. Na mesma instigante maneira de retratar assuntos no estilo 'verdade nua e crua' - como de Martha Medeiros, que sou fã - os textos que li do pequeno e agradável livro Mulher Honesta, me fez arrancar risos e ficar pensando, principalmente, sobre relacionamentos. eee Foi paixão à primeira vista, ou melhor, à primeira frase. Recomendo.
Não há muita coisa disponível na internet, mas achei esse maravilhoso texto que posto aqui:

Já era
Nunca sabemos ao certo quando deixamos de ser importantes.
É triste perceber que quem tanto me importa não olha por mim, apenas me vê. Não altera em nada sua lista de prioridades quando preciso de socorro, atenção. Apenas (depois, sempre depois) desculpa-se. Diz que as coisas estão complicadas. Está constantemente ocupado, atrapalhado. Sempre se sai com ótimos motivos para não ter ido, feito, acompanhado. Conhece meus gostos, minhas neuras, o porquê do riso rasgado. Sabe o número do meu telefone, onde vivo, mas mora num outro universo, do qual não tenho o endereço, nem pertenço: é péssimo notar que sou pouco para quem é muito pra mim.


E não se trata de desdém, nem de rancor. É mais sutil e menos óbvio, por isso tão doído (sei que o carinho existe, mas anda tímido). Pode até me surpreender com telefonemas, e-mails, conversas à toa, mas não está presente nos momentos críticos da minha vida. Torna-se incomunicável, desaparece. Não fica ao meu lado. Não pega o lenço para que eu possa continuar chorando, sem medo de julgamentos. Não traz da cozinha a garrafa da minha bebida preferida para comemorarmos. Não me abraça quando faltam palavras, não me afaga quando elas não bastam. Sei que aquela pessoa, tal qual a recordo, existiu, só não sei em que ponto deixou de ser real para se tornar um holograma da minha mente. Uma suspeita de surto: será que me enganei desse jeito? Talvez não tenha me enganado, apenas o tempo nos tenha tornado diferentes demais e já não andemos na mesma direção. 
Talvez.


A vida acaba nos trazendo, inevitavelmente, amigos assim (que chamamos "amigos" por desconhecimento de termo mais adequado). Amores assim. Pessoas que estiveram conosco, compartilharam e construíram nossa história, mas que, sabe-se lá quando e por que, descompassaram. Alguns até continuam presentes, mas jamais estiveram tão ausentes. Outros fazem questão de dizer o quanto somos importantes, especiais, e eis um alerta que não ignoro: sempre desconfiei de quem fala "Você pode contar comigo", "Qualquer coisa, me liga", "Nunca vou te esquecer". Isso se mostra calmamente, no dia-a-dia, não se legaliza numa promessa. É preciso tempo, e é só com ele que saberei se essas palavras significam algo ou são mera formalidade. Me mostre que eu posso contar com você, não me diga isso.
Talvez percamos o sentido de existir na vida de algumas pessoas, por mais importantes que tenhamos sido (ou que supomos ter sido). Nossa permanência torna-se oca de significado. Desbota. Gradualmente, sumimos. E não há nada de errado nisso. De triste, sim (todo fim é triste), mas não de errado: não dá para exigir ser amado. Errado é mantermos à nossa volta, atrelados a nós por compulsão ou necessidade de companhia, quem não tem mais nada a nos oferecer. Para quem oferecemos tão pouco.
Quantos sinais são necessários até compreendermos que já não nos importamos com alguém?


domingo, 16 de janeiro de 2011

Mr. Scarecrow.


Hey, Mr. Scarecrow
You can't close your eyes
Can't fold your arms
You are always standing still
Watching days pass by
Hey, Mr. Sacarecrow
In this never-changing view
Of these ever-changing fields
It wouldn't seem unreal to see you cry
To see you cry
But maybe, maybe it was just the morning dew
Hey, Mr. Sacrecrow
If you could walk
If you could see the world
If someone could break your heart
Wouldn't you feel tempted
To come back to these fields?
And feel no pain
Just sun and rain to make you fall apart
I've seen you cry
I think I've seen you cry
But maybe
Maybe it was just the morning dew
Wouldn't you feel tempted
To come back to these fields?
And feel no pain
Just sun and rain to make you fall apart
I've seen you cry
I think I've seen you cry
But maybe
Maybe it was just the morning dew
(Mr. Scarecrow - Cássia Eller)
Essa figura sempre me chamou atenção, de alguma forma. A forma mais bizarra, provavelmente. Não entendo como ainda encontramos essas figuras em algum canto de campo por ai. Primeiro porque eles simplesmente não funcionam. Os pássaros não vão embora por sua causa. Ficam desconfiados, à primeira vista, mas logo se acostumam com a presença inerte do dito cujo. Segundo, por que diabos sempre sacaneiam com os pobres espantalhos colocando um sorriso de orelha a orelha? Não me parece gostarem de ficar ali, de pés juntos, fincados no chão, braços sem poder abraçar, debaixo de um sol a pino e tendo como únicos companheiros os pássaros, estes que eram para estar longe dali. Um deles me contou que seu sonho era dançar por todo aquele campo, arrancar as flores e voar como os pássaros. Outro disse querer conhecer o mundo, o que havia além do horizonte do milharal. Pobres prisioneiros do silêncio, sem alma e sem coração, mas com os olhos eternamente abertos, sem poder ver, sem poder sentir. Apenas orvalho. Será que não existem por ai humanos-espantalho? E eles andam, e eles falam. Mas não abraçam, não sentem, não choram. Acho que o orvalho até está valendo. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Baby, me dá a mão?

Baby eu queria só te ver, hoje
Ver os seus olhos
Sentir o calor intenso das suas mãos
Baby eu queria
Que você fosse não
Baby eu queria te dizer, agora
Você vai embora
Levando o vapor e o vento das suas mãos
Baby eu queria
Ir nesse avião
Não quero deixar
que a tristeza
inunde o meu coração
Prefiro chorar
Com a certeza
De que essa paixão
Me fez
Um homem melhor
Depois de você
Baby eu queria te beijar, de novo
Sentir os seus lábios
E o sabor no silêncio da respiração
Baby eu queria
Ser o seu violão
Baby eu queria ficar com você, pra sempre
Ficar do seu lado
Ser seu amor eterno sua paixão
Baby eu só queria
Te dar a mão
(Baby, eu queria - Nando Reis)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

It's a quarter after one...

Picture perfect memories,
Scattered all around the floor.
Reaching for the phone 'cause
I can't fight it anymore.
And I wonder if I ever cross your mind
For me it happens all the time.
It's a quarter after one,
I'm all alone and I need you now.
Said I wouldn't call
but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now.
Another shot of whisky,
can't stop looking at the door.
Wishing you'd come sweeping
in the way you did before.
And I wonder if I ever cross your mind.
For me it happens all the time.
It's a quarter after one,
I'm a little drunk,
And I need you now.
Said I wouldn't call
but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now.
oh ohhh...
Yes, I'd rather hurt than feel nothing at all.
It's a quarter after one,
I'm all alone and I need you now.
And I said I wouldn't call
but I'm a little drunk and I need you now.
And I don't know how I can do without,
I just need you now,
I just need you now.
Oh, baby I need you now.
(Need You Now - Lady Antebellum)

domingo, 2 de janeiro de 2011

tudo (novo) de novo.

NÃO GOSTE APENAS DO AMOR

Não goste apenas do amor

Goste de alguém que te ame, alguém que te espere, 

Alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura; 

De alguém que te ajude, que te guie, 
Que seja seu apoio, tua esperança, teu tudo. 

Goste de alguém que não te traia, que seja fiel, que sonhe contigo, que só pense em vc, 

que só pense no teu rosto, na tua delicadeza, no teu espírito; 
E não só no teu corpo, nem em teus bens. 

Goste de alguém que te espere até o final, 

de alguém que sofra junto contigo, que ria junto a ti, que enxugue suas lágrimas; 
Que te abrigues quando necessário, 
que fique feliz com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso. 

Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, depois do desencontro. 

De alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. 

Goste de alguém que te ame. 

Não goste apenas do amor. 

Goste de alguém que sinta o mesmo por você...
(Luís Fernando Veríssimo)